Segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2004

Petrarca

Anima Bella da Quel Nodo Sciolta



Alma tão bela desse nó já solta

Que mais belo não sabe urdir natura,

Tua mente volve à minha vida obscura

Do céu à minha dor em choro envolta.



Da falsa suspeição liberta e absolta

Que outrora te fazia acerba e dura

A vista em mim pousada, ora segura

Podes fitar-me, e ouvir-me a ânsia revolta.



Olha do Sorge a montanhosa fonte

E verás lá aquele que entre o prado e o rio

De recordar-te e de desgosto é insonte.



Onde está teu albergue, onde existiu

O amor que abandonaste. E o horizonte

De um mundo que desprezas, torpe e frio.





Petrarca
publicado por CONSTALVES às 01:40
link do post | comentar | favorito

.mais sobre mim

.pesquisar

 

.Agosto 2008

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

.posts recentes

. Caetano Veloso

. Andrea Paes

. Samih al-Qasim

. W. H. Auden

. Ana Marques Gastão

. Eva Christina Zeller

. Casimiro de Brito

. Ana Luísa Amaral

. Fiama Hasse Pais Brandão

. Daniel Faria

.arquivos

. Agosto 2008

. Janeiro 2008

. Abril 2006

. Março 2006

. Fevereiro 2006

. Abril 2005

. Setembro 2004

. Agosto 2004

. Junho 2004

. Maio 2004

. Abril 2004

. Março 2004

. Fevereiro 2004

. Janeiro 2004

SAPO Blogs

.subscrever feeds

Em destaque no SAPO Blogs
pub